O EIXO
O Redesenho da Cidade fragmentada
DO OLHAR SOCIAL DO ESPAÇO AUTOPRODUZIDO AO PROJETO
eu... quem sou

Sulista de Iporã no oeste do Paraná, fui criado em Sumaré na Grande Campinas, hoje moro na capital paulista. Formado em Técnico em Edificações pelo Centro paula Souza e estudante de Arquitetura e Urbanismo
Nesses últimos quatro anos, a minha formação como arquiteto foi se consolidando, mas tudo isso começou enquanto criança, eu filho de dona do lar e voluntária na pastoral da criança (entidade filantrópica) e de um homem que mantinha dois empregos para conseguir sustentar a casa, este trabalhou com construção, vigilância e comerciante além de atuar na vida politica do bairro.
Quando criança, minha diversão era “colecionar” recortes das plantas de apartamentos e casas que saiam em folder e jornais; dinheiro para comprar revistas eu não tinha, então no trajeto para ir à escola, aulas de natação ou de patrulheiro parava na banca e desperdiçava um tempo foleando e vendo algumas revistas de arquitetura. Em casa ficava desenhando projetos de casas, pensando na arquitetura do edifício, aprendi por conta própria a desenhar perspectivas, esboços de fachadas, para mim aquilo era o máximo, eu estava feliz em fazer aquilo, conforme o tempo foi passando esse meu gosto se consolidou cada vez mais, porém ainda não tinha firmado o que era arquitetura de fato ainda como entendo hoje.
Aos dezesseis anos, passei por uma fase importante na minha formação, a qual me auxiliou e muito na minha formação enquanto cidadão; participei da formação de “Patrulheiro” (espécie de inserção no mercado de trabalho, “primeiro emprego”) tive aulas de música, poesia, leitura, sociologia, filosofia dentre outras; esse modelo de formação e de indução ao acesso de informações me abriu novas perspectivas sobre o mundo e fomentou seguinte a questão: Eu quem sou no mundo?
A partir dai inúmeras outras questões se agregaram a esta, e consequentemente a fixação pela informação, pela transformação, pelo progresso da cidade, ou melhor, das pessoas, pois elas fazem a cidade que queremos.